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OLIMPÍADA: OS JOGOS PELA PAZ – por Maurílio Pedrosa

A realização das Olimpíadas 2016 no Brasil, que terá hoje sua cerimônia de abertura, divide opiniões. Muitas pessoas entendem que não é estratégico direcionar aos jogos investimentos tão elevados, centralizados em uma cidade do país, especialmente diante da crítica realidade de áreas como a saúde, educação, mobilidade urbana e segurança pública, em todo o território nacional. Tantas outras enxergam como uma boa oportunidade de elevar a estima dos brasileiros e contribuir positivamente para a reputação do Brasil, internamente e também no exterior. Muitas valorizam a iniciativa, mas não acreditam que as melhorias de infraestrutura sejam retorno suficiente para o país e sua população.

É justamente no legado dos jogos Olímpicos – particularmente, e nos valores do esporte – de uma forma geral, que enxergamos que todo esse movimento tem um enorme valor: o de propiciar momentos de encontro e realização, de forma pacífica e integradora.

O Minas Pela Paz é uma instituição que nasceu de uma equipe diferenciada, composta pelos presidentes das maiores empresas de Minas Gerais, reunidos no Conselho Estratégico da Fiemg, a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais. Esse time, em 2007, decidiu criar uma organização que pudesse ser parceira da sociedade em projetos de educação e segurança pública, gerando inclusão social a pessoas em situação de vulnerabilidade.

Nesse sentido, o Minas Pela Paz vem acumulando belos resultados com um trabalho dedicado à defesa do cidadão, a partir do serviço 181 Disque Denúncia e à garantia dos direitos, oferta de educação e trabalho para detentos do sistema prisional e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas.

Em 2016, dará também o pontapé inicial em um projeto de esporte, educação e cidadania, o Futebol Minas Pela Paz, em parceria com a Associação Mineira de Desenvolvimento Humano. Com chuteiras nos pés, livros nas mãos e atitudes positivas, o projeto pretende estimular meninas e meninos a sonhar e atuar por um mundo melhor, mais justo, mais inclusivo.

E, no fundo, é isso que também almejamos para as Olimpíadas e Paraolimpíadas no Brasil: que sejam os jogos da paz, um exemplo para o mundo de que é possível viver as diferenças, encarar desafios e superar limites com respeito e solidariedade.

Maurílio Pedrosa, gestor do Minas Pela Paz

Hojeemdia05Ago2016

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