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REJEITORES OU ELEITORES? por Maurilio Pedrosa

É claro e notório no Brasil um momento delicado, caracterizado pela superficialidade das ações e relações, incertezas, insegurança e um elevadíssimo grau de individualismo de muitas, muitas pessoas. O eu – e o meu – tem prevalecido sobre o nós. Vemos essa situação se amplificando nas relações familiares, de amizade, no trabalho, no trânsito, no comércio, nos serviços e – de forma intensa, na política e entre políticos.

Tão complexo quanto o coletivo estar sendo soterrado pelo individual, também tem marcado de forma significativa as relações em nosso país a intolerância e a falta de consideração e respeito às opiniões divergentes. O pensamento e posicionamento do outro – se não é igual ao nosso – é, na maioria das vezes, considerado como errado, absurdo, inconsequente.

Temos, hoje, percentuais muito pequenos de confiança e de credibilidade das pessoas em relação aos governos, em todas as suas instâncias, e às instituições públicas de forma geral. E o que tem sido mostrado pelas pesquisas de opinião realizadas sobre as eleições que se aproximam é que temos alto grau de rejeição dos eleitores a vários dos candidatos.

Em algumas semanas os brasileiros irão às urnas e terão a chance de tentar virar esse jogo. Ainda há tempo de ir além da mera escolha por informações rasas sobre cada um dos candidatos, muitas vezes repleta de preconceitos ou informações difamatórias. É tempo de conhecer as ideias e propostas concretas de cada um dos candidatos e suas equipes de trabalho: o que pensam e propõem para os enormes desafios econômicos, sociais, ambientais, culturais e tantos outros que o Brasil enfrenta.

Sejamos defensores do nosso país, da nossa saúde básica, da moradia digna, da educação transformadora para crianças e jovens, do cuidado com cada um dos cidadãos. Consequentemente, estaremos mais protegidos, seguros e seremos mais prósperos. Que chegue outubro, com as oportunidades que ele nos traz!

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